Competitividade. Concorrência. A Escola, se quer ser mais democrática tem de ser, naturalmente, mais competitiva.
1 Como já disse aqui e aqui, sou a favor da escolha de escolas. Se é notório que todas as escolas têm condições diferentes, tem de haver a possibilidade de escolha para os alunos e para as famílias. Dessa maneira, não ficam os dos “bons bairros” com a boa escola e os dos “maus bairros” com a pior escola. E se todos quiserem ir para a mesma escola? Tem de haver um sistema de vagas, onde o critério é o aproveitamento escolar. Prefiro este critério do que o critério do dinheiro que os pais têm... Os alunos são pressionados a ter melhor aproveitamento para poderem escolher a escola que querem. A Escola Pública tem de se basear neste princípio: somos todos iguais, mas temos apetências diferentes, que têm de ser estimuladas.
2 Se existe maior autonomia por parte dos alunos, naturalmente existe maior independência. Se há maior liberdade na gestão do tempo, os alunos tomam consciência que têm de lutar por eles próprios, aproveitando as ajudas dos professores.
3 Sou a favor da redução da carga horária obrigatória e do aumento das horas de apoio, que seriam aulas obrigatórias para os que têm mais dificuldades e facultativas para os outros (ver este texto, ali em baixo). Os alunos que não quisessem de maneira nenhuma ir a estas aulas (para aproveitarem melhor o tempo, para se divertirem, para fazerem o que quisessem), ir-se-iam esforçar para terem bons resultados, a fim de não serem obrigados a ir às aulas de apoio...
Actualmente, o bom aluno não tem recompensa. Ao bom aluno, pelo contrário, exige-se-lhe maior participação, ajudar os colegas, mais trabalho...
Uma Educação Centrada no Aluno premiaria os melhores com menos horas obrigatórias.
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