segunda-feira, abril 30, 2007

Citação da Semana

"Ninguém fugirá da escola e a olhará como um horror no dia em que a deixemos de conceber como o lugar a que se vai para receber uma lição, para que uma criança efectivamente dê a sua ajuda a todos os que estão procurando libertar a condição humana do que nela há de primitivo; não se veja no aluno o ser inferior e não preparado a que se põe tutor e forte adubo; isso é o diálogo entre o jardineiro e o feijão; outra ideia havemos de fazer das possibilidades do homem e do arranjo da vida; que a criança se não deixe nunca de ver como elemento activo na máquina do mundo e de reconhecer que a comunidade está aproveitando o seu trabalho; de número na classe e de fixador de noções temos de passar a cidadão."

Agostinho da Silva, Considerações, Assírio & Alvim (1984)

sábado, abril 28, 2007

TLEBS - e os manuais de 7º ano?!

Só agora tive tempo para uma leitura atenta da portaria de suspensão da TLEBS, que o inevitável Vasco Graça Moura descascou em boa hora (e dia) na sua coluna no DN do último 25 de Abril: excesso de eufemismo na contextualização da revisão, que até parece que foi um processo civilizado e da iniciativa do ME, 90 dias de consulta pública dos documentos finais e revisão dos programas do 5º ano 9º, deixando inexplicavelmente o 3º e 4º anos, onde aTLEBS também seria implementada.

Parece-me que merece ainda algum destaque o pormenor de ficarem suspensos, até 2010, os processos de adopção de novos manuais das disciplinas de Língua Portuguesa dos 5.o, 6.o, 7.o, 8.o e 9.o anos de escolaridade, ano em que os programas revistos e homologados entram em vigor. O que me causa alguma perplexidade não é esta suspensão, aparentemente acertada, mas o que se passa concretamente com o 7º ano.

Os manuais de 7º ano adoptados no ano passado estavam "conformes" com a TLEBS. Neste momento, os alunos têm gramática "tradicional" (chamemos-lhe assim) até ao 6º, depois têm um manual surreal no 7º, e voltam à mesma no 8º e 9º. E assim vão continuar as coisas até 20010. Será isto normal? Mandamos arrancar as páginas do manual nos próximos 3 anos?

A portaria refere que foram "ouvidas a Associação de Editores e Livreiros e a União de Editores Portugueses". Não diz o que disseram, nem ouvi em lado nenhum. Então estes senhores, que vivem de vender livros, abdicam de facturar uns milhares de euros durante 3 anos?! Quais foram as contrapartidas que lhes foram oferecidas para comprar o seu silêncio e anuência? Aceitam-se palpites...

quinta-feira, abril 26, 2007

Parabéns Antena 3 - 13 anos

Antena 3 - 13 anos a fazer serviço público

Não há palavras caras - a felicidade

Este é daqueles assuntos que eu no meu estado normal não me arriscaria a fazer mas o outro já foi muito "audaz" e nem saiu mau de todo, portanto mãos á obra!

Ora bem, qual é o conceito que nós, a sociedade, tem para felicidade?
Estado de alegria permanente? Vontade de não se suicidar?É uma daquelas palavras caras para as quais não existe uma definição que possa ser mostrada no dicionário e com a qual todos concordem! No meu dicionário encontrei, e passo a citar:
Felicidade: Fortuna; Satisfação
E eu que sempre ouvi dizer que dinheiro não é felicidade! Mas então, se não é dinheiro, é o quê? As boas acções das pessoas? Duvido! As situações? discordo! (Então se os pobrezinhos dizem que conseguem ser felizes só com alguma comida, sem ligar ao desprezo das pessoas e ao facto de viverem numa barraca!) Será devido ao amor que as pessoas lhe dão? Também duvido, sei de muito boa gente que os pais faziam todos os sacrificios por eles (não, não foi a minha mãe a escrever isto!) e que quando viemos a descobrir só tinham duas coisas em comum... O traficante e o facto de andar a "tirar coisas emprestadas das lojas"... Ora digam-me se isso é felicidade
Afinal qual é a verdadeira causa ou motivo da felicidade? O mais provável é ser um bocadinho de cada... Quer dizer, não há nenhum motivo especifico que nos faça dizer:
-Isto faria qualquer um feliz!! (excepto talvez um novo modelo de carro desportivo com ar condicionado á borla e com as taxas de juro em letra pequenina bem lá ao fundo do papel)
Acho que uma pessoa já nasce com uma certa preponderância para ser feliz ou não (afinal já está provado que o nosso cérebro nasce com a capacidade de produzir mais ou menos endorfinas para que nos sintamos bem!) e é ela que dita a nossa sorte!

Em resumo, eu vou ser uma pessoa má e nfeliz que não acredita que a liberdade possa ser causada por efeitos exteriores... Acho que vou testar esta teoria com os meus colegas!
Quem se chega á frente?

Ladrões de Bicicletas






Um blogue feito por economistas de "esquerda, socialista", que promete.
Para quem se interessa por economia e está farto do domínio da direita nesta matéria, este é um blogue a visitar.

Siga o link!

quarta-feira, abril 25, 2007

Teuria dus Numaros

É hoje! Faz hoje 33 aninhos estava toda contentinha, sem perceber népiazinha do que se estava a passar, a dizer adeus aos carros estranhissimos que passavam na avenida de roma, com resmas de pessoas atrás, com bandeiras de Portugal a esvoaçar...e o meu pai e o meu tio em cima dum carro daqueles a dizerem-me adeus...lembro-me que a minha mãe e a minha tia andavam feitas doidas a procurá-los e eu, lerdissima, ali na varanda a dizer-lhes adeus...era a Revolução, mas eu só percebi isso uns anitos depois! O pobrezinho do meu irmão é que não viu mesmo nada...ainda estava de fraldas no berço (mas já gatinhava e dizi mãããmãã e papáááá...e já passaram 33 anos...e não digo mais nada!

Já descobriram para onde foi o euro da conta do restaurante?

Então é assim:

Se o dono do restaurante fez 5,00 euros de desconto, a conta final foi de 25,00 euros.

25,00 euros dividido por 3 = 8,3333 euros para cada amigo.

Como cada um deles recebeu 1,00 euro de volta:

8, 3333 + 1,00 = 9, 3333. (aqui é que reside o busiles da questão!!!)

9,3333 x 3 = 28,00

28,00 + 2,00 ( do empregado) = 30,00.

...absurdo? Um pouco!


Hoje deixo aqui um desafio aos mais (e também menos...) prendados de maõzinhas!...não amigos, não é croché! Isso é outra história!

Quem é que tem jeitinho com a tesoura? Então vamos fazer um cravo...vermelhinho e tudo!

E se lhe tomarem o gosto podem continuar...com a técnica de origami fazem-se coisas muito giras!

Têm visto o "Prision Break"? Lembram-se do patinho de papel que o menino da tatuagem, Scoffield, deixava (na primeira série) ao lado das pessoas com quem queria falar? Era código! O máximo! É uma óptima técnica que pode dizer muita coisa...mas com bonecos de papel!

Então mãos à obra!

Bom feriado


25 de Abril

terça-feira, abril 24, 2007

Pergunta da Semana

O que mudou na Escola desde o 25 de Abril de 1974?


segunda-feira, abril 23, 2007

Citação da Semana

É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas ideias.

Emmanuel Kant
via Citador

domingo, abril 22, 2007

Porque hoje é domingo - Vincent, by Tim Burton

Continuando com os contra-sensos...

Eu sei que é de madrugada mas levantei-me com as galinhas para ir fazer uma caminhada, com os galos e os piriquitos, e não resisti vir aqui...e deu-me vontade de responder...ora aqui vai...

Então os senhores da CONFAP estão desde já convidados para me acompanhar numa visita aos Viveiros da Fonte Grada e aos Bombeiros de Torres Vedras com os meus alunos de Percurso Alternativo, turma à qual lecciono Hortofloricultura e Silvicultura...é uma alegria...é vê-los sempre a atravessarem nas passadeiras, tal como recomendado, é vê-los a NUNCA se meterem com as pessoas que passam na rua...então se forem raparigas da mesma idade deles...mas mesmo as mais velhas não escapam aos piropos...é vê-los a respeitarem...é assim! E estas visitas são aulas!!! e eu e o meu par pedagógico (uma professora) e o director de turma e o Conselho Executivo e...sei lá mais quem...(há uma psicóloga a acompanhar mas...coitadinha...não consegue fazer nada...)já esgotámos o nosso latim no sentido de os chamar a toda e qualquer responsabilidade...mas como temos que trabalhar com o que temos, vamos sofrendo e castigando...mas deixar de os levar a estas visitas é que não podemos! umas vezes correm melhor, outras pior!
Então não devia de haver uma equipa especializada de psicólogos e assistentes sociais nas escolas que têm estes tipos de turmas? Com tanto psicólogo desempregado que anda por aí a lavar chávenas em cafés...
Acaba por ser um contra-censo enorme porque se colocarmos estes miúdos problemáticos distribuídos por turmas, quem sofre são aqueles que querem e têm o direito de aprender ( e a quem dá gosto ensinar...e é por isso que eu gosto de dar aulas)!
Distribuí-se o "mar pelas aldeias" e anda uma escola "a bater mal" um ano lectivo inteiro!
Se os juntamos todos numa turma...matam-se uns aos outros! sim, porque a brincadeira favorita é o "bulling", quer contra os pobrezinhos indefesos, quer contra eles próprios...vá lá que nenhum professor ou funcionário levou uma "arrolhada"...mas é pena...(eu nem acredito que estou a dizer isto)...é pena porque era uma transferência de escola e "tava àndar"!
Eu por um lado compreendo que são miúdos com uma história de vida que não passa pela cabeça de muita gente! Mas não deveriam ser criadas escolas para fazer o acompanhamento destes alunos?
Esta história da integração veio PIIIIOOOOORRRRRAAARRR o nosso ensino...até mesmo ao nível dos verdadeiros alunos com necessidades educativas especiais, os meninos e meninas com Síndrome de Down, e outras afins, não deviam eles estarem em escolas próprias? É que assim NINGUÉM APRENDE! É IMPOSSÍVEL! ...
E não digo mais nada porque depois fico muito irritada...tenho que ir tomar o pequeno almoço...

Bonne Dimanche pour vous tous!
With lots of sun in the face and hot in the bonnes...que o reumático é tramado!!!

sábado, abril 21, 2007

Os contra-sensos da CONFAP

Uma das medidas do novo Estatuto do Aluno é permitir aos professores afastar os alunos indisciplinados das tarefas extra-curriculares, como visitas de estudo, por exemplo.

Hoje, no PÚBLICO, Fernando Gomes, presidente da mesa da assembleia geral da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), vem afirmar que isso é "um contra-senso" e que as actividades extracurriculares "têm um papel importante na integração social dos alunos", sobretudo os problemáticos.

Por que motivo deverão alunos que agridem, ofendem, perturbam colegas, professores e funcionários (algumas concretizações do conceito de "aluno indisciplinado") participar nas actividades extra-curriculares, muitas vezes fora da escola, à responsabilidade do professor organizador? Terá a CONFAP noção do risco que muitas vezes significa para o professor levar para fora da escola à sua responsabilidade um aluno que não respeita a sua autoridade? Não será uma aprendizagem significativa para o aluno perceber que primeiro tem o dever de respeitar o grupo em que se integra na escola, para ter o direito de acompanhar o grupo fora da escola?

Para a CONFAP, aparentemente, os direitos devem prevalecer sobre os deveres, em nome da integração politicamente correcta. Sugere-se à CONFAP que organize grupos de acompanhamento e que os disponibilize às escolas para promover a integração dos alunos nestas situações nas actividades extra-curriculares. Talvez depois de acompanhar alguns destes alunos numas saídas mudem de opinião.

sexta-feira, abril 20, 2007

Uiuitubili

Acho que toda a gente já viu isto, mas de qualquer maneira, é sempre giro...
E também é educação, logo pode-se meter aqui, n'est-ce pas?




Reaprem que o primeiro erro é do que está a filmar. Ele diz "sónia, fala www.youtube.com", quando deveria dizer "sónia, diz www.youtube.com"...

quinta-feira, abril 19, 2007

Nã há palavras caras - Amor

Ai eu gosto deste tema! Hoje não me ocorreu nenhum melhor! Prometo que para a próxima vem um menos corriqueiro! Ora bem...

O amor...
Eu acho que a palavra que mais se ouve nos dias de hoje é o "amo-te"... Qualquer dia começamos a ouvir poemazinhos que ja são tradicionais, mas adaptados a ela: "Com cinco letrinhas apenas..." E vai ser uma festa por ai...
Ora bem, eu acho mesmo que o amor, aquele amor dos livrinhos de bolso que há muito no quiosque lá em frente á escola, que são os bonitos romances de cordel, esse amor, esqueçam... Só mesmo nos livros! O que eu acho é que há sempre uma impressão que as pessoas nos deixam, e essa impressão pode ser boa ou não. Se não for, "é uma cínica" ou "é um mal educado/vadio/mau carácter/e tudo o mais" e ficamo-nos por aí... Esses podem estar descansados que estão livres das nossas hormonas aos saltos (como dizia a minha professora de ciências)!
O pior é se essa impressão é boa! Está cientificamente provado que somos afectados pelas hormonas ou feromonas ou qualquer-coisa-monas dos individuos, por isso, se essa pessoa for simpatica, gira, inteligente, etc... acho mesmo que só nos resta esperar e rezar para que essa pessoa também não tenha hormonazitas aos pulinhos!
Se as nossas hormonas são "compativeis" também ainda há uma esperança. É que pode ser só uma atracção, ou uma paixoneta que passado um tempo desaparece! Agora, o que chamam amor, é, para mim, uma paixoneta assim mais comprida, que dura muito mas que acaba por desaparecer... As pessoas é que podem não dar conta que a "chama" (como eu gosto desta expressão!!!) desapareceu, porque entretanto são os melhores amigos do companheiro e já não se conseguem separar! Mas também temos aqueles que ao fim do tempo de acção da paixão, dão conta disso e pronto, procuram um escape para a relação e bem, há sempre a empregada, o jardineiro, a secretária, o homem do pão, enfim, um mar de escolhas bastante vasto em que há sempre oportunidades, razoavelmente engraçadas!
E acho que com isto acabo este post...

quarta-feira, abril 18, 2007

"Teuria dus Numaros"

Bem, a situação é mais preocupante do que eu pensava...mas como diz um homem nas Honduras "soy um perdodor pero que no me cago!" (atenção que este "cago" não tem o mesmo significado que em português...é mais "não me interessa", certo?)
Só um bravo teve a coragem de arriscar a resposta! Obrigada Ctrl.Alt.Del!
E a resposta está certinha, "pero que" incompleta!
Então será:
7 esposas
7x7= 49 sacos
7x7x7 = 343 gatos
7x7x7x7 = 2401 filhotes, "bale"?
Mas no fim temos que somar esta "tralha" toda e, ainda, contar com o pobrezinho do homem, que levava isto tudo às costas, o que vai dar
1 + 7 + 49 + 343 + 2401 = 2801 elementos (tenho que dizer elementos pois ele há pra lá seres vivos e seres inanimados!) que foram para Marrocos! E tudo às costas do pobre homem! Ufa!!!

Já vamos ao próximo...preparai-vos!

Meninos e meninas, as Provas de Aferição de Língua Portuguesa e de Matemática estão aí à porta! Estão preparados? Desta vez é preciso ter cuidado com as respostas...vai haver avaliação! E não "queremos" fazer má figura, pois não?
Por isso esqueçam as abreviaturas do MSN e ponham o Neurónio a funcionar! É preciso é ter calma a dar as resposta e ler bem as perguntas!
Já estão a treinar? Então força!
As provas de aferição, bem como os exames do 3º ciclo anteriores, estão disponiveis aqui!
Pratica, antes que seja tarde...
Ah, e também podes exercitar o teu Neurónio nas provas das Olímpiadas de Matemática, para os meninos e meninas do 3º ciclo e Secundário! Experimenta!
Mas se quiseres saber algo sobre a história, da Matemática, claro, podes vir a este grande oceano de números e letras...

E agora, vamos a mais um quebra-tolas...

Surpresa no Restaurante

Três amigos foram jantar fora e, no final a conta deu 30,00 euros. Fizeram o seguinte: cada um deu dez euros. O empregado levou o dinheiro para registar na caixa, mas o dono do restaurante disse o seguinte:

- "Estes três senhores são clientes antigos do restaurante, por isso vou devolver 5,00 euros para eles"...

E entregou ao empregado cinco moedas de 1,00 euro. O empregado, muito esperto, fez o seguinte: guardou 2,00 euros para ele e deu 1,00 euro para cada um dos amigos.

Então, no final cada um de nós pagou o seguinte:

10,00 euros - 1,00 euro que foi devolvido = 9,00 euros.

Logo, se cada um de nós gastou 9,00 euros, o que nós três gastamos juntos, foi 27,00 euros.

E se o empregado "gamou" 2,00 euros para ele, temos:

Nós: 27,00 euros

Empregado: 2,00 euros

TOTAL: 29,00 euros

Pergunta-se: onde foi parar o outro 1,00 euro ???

Vão fazendo contas porque...a resposta só vem prá semana!

Fiquem bem!



A Manta

Estão a ver aqui esta "menina"?
...não estão a ver nada porque faz 24h que estou a tentar por aqui uma foto da "menina" MANTA, que ontem foi libertada, e não consigo...o icon, aqui em casa, não quer nada comigo...enfim, adiante!
Foram ao Oceanário?
Viram aquela "carpete voadora" que mais parecia um tapete mágico das 1001 noites, com uma Rémula (o Ali Bábá!) a viajar (não por cima...) mas por baixo dela?
Brutal!

(Eu realmente estou furiosa porque tenho uma foto brutalissima do animal e...enfim, adiante! O ícon...isso!...tá morto!...e não sabe...qual será a cura?...bem, mas se tá morto...)!
Não sei se viram a notícia no Telejornal, mas foi fantástica a mudança que a equipa de biólogos, engenheiros e todos os técnicos, envolvidos para o efeito, realizaram! Mudaram a "menina" para o Oceano...deram-lhe "asas" para ela "voar"...e crescer mais um bocadinho! Sim, porque o animal já tinha uma envergadura de 3,50m e possivelmente chegará aos 7,50m...espectáculo!
A todas essas pessoas que trataram da libertação, e especialmente à curadora da MANTA, eu agradeço, na minha condição de humana, e aplaudo tal proeza!
Bem hajam!
PS: o que eu dava para trabalhar naquele Oceanário..
.

terça-feira, abril 17, 2007

Não acabam os estudos... depois vão para trabalhos sujos...

Só 11 dos 230 deputados da AR podem ser genuinamente chamados de "doutores".

Via Guarda Fiscal .

Pergunta da Semana

About Education:

a) Everyone should have the right to the best education they can afford.
b) We should focus our resources on our good students.
c) We should focus our resources on students facing difficulties.
d) We should focus our resources on teachers.

Pergunta retirada do teste Moral-Politics.

segunda-feira, abril 16, 2007

Engenheiros

Já está há alguns dias nas ruas e nas TVs a campanha "Novas Oportunidades".
Até concordo com a mensagem da campanha: valorização da experiência, novas oportunidades de escolaridade, formação profissional etc...

Mas acho inaceitável os anúncios e cartazes onde parece que quem não acaba os "estudos" não tem hipótese na vida e é um falhado.
Em Portugal, acabar os "estudos" é fazer um curso universitário para já lhe poderem chamar doutor, engenheiro, senhor advogado... mesmo que isso não lhe sirva para nada na sua actividade profissional.

Deve continuar a estudar quem pensa trabalhar realmente como médico, professor, engenheiro, enfermeiro...
Quem assim não pensa, não deve ser pressionado ou censurado pela sociedade (e pelos pais).
"Quem vai para a escola técnica (ou profissional) é burro". Isto ouve-se muitas vezes.
Mas, quando já só houverem doutores e engenheiros, os poucos electricistas, canalizadores, pintores etc... poderão ganhar muito mais dinheiro do que alguns licenciados (sobretudo se estes estiverem desempregados...)

Todos devem procurar qualificações, até fora das universidades.
Respeito muito mais uma pessoa que se qualificou para uma profissão que vai exercer, do que um licenciado por uma universidade privada, que trabalha a lavar roupa na 5àSec.

Como mostra o Daniel Oliveira neste e neste post, não há problema nenhum em não ir para a universidade, ou em não a acabar. E isso não é sinal de estupidez ou de que a vida vai-lhe correr mal. Afinal, se até o Sócrates chegou a primeiro-ministro...

Citação da Semana

"Ensinar é aprender duas vezes"
Joseph Joubert

Via Citador

sexta-feira, abril 13, 2007

"Novo estatuto do aluno" by baldassare

Comentário a este post do Ctrl.Alt.Del.

Ideias do Novo Estatuto do aluno:

"A obrigatoriedade de fazer um exame sobre as matérias da disciplina em que o aluno excedeu o máximo de ausências injustificadas visa apurar o seu grau de conhecimentos, terminando assim o chumbo automático por faltas como acontece actualmente. Na prática, um aluno poderá exceder esse limite e mesmo assim passar à disciplina, se obtiver aproveitamento no exame."
  • [ Concordo com o primeiro ponto, porque não fazia sentido nenhum que um aluno pudesse chumbar por dar 3 faltas injustificadas a Moral ou Formação Cívica... ou 6 faltas injustificadas a EF, AP, EA, ET, EV ou outra... Embora seja difícil um aluno ter positiva num exame a uma disciplina à qual faltou muito, não vejo porque não fazer uma lei destas.]
"Os pais serão mais frequente e pormenorizadamente informados sobre a assiduidade dos filhos na escola, em particular durante a escolaridade obrigatória."

  • [ Quanto ao ponto nº2, acho que os EE devem ter conhecimento da vida escolar do seu educando, nomeadamente das faltas que ele dá. Sou pelo direito á falta, mas também pelo assumir das responsabilidades dos alunos (isso é que é aprender...). Não percebo é a parte do "em particular durante a escolaridade obrigatória". Não devia ser na escolaridade obrigatória? Então, se a escolaridade não é obrigatória, porque é que tem de se controlar as faltas? Só lá está quem quer! ]
"No caso de o aluno dar um terço das faltas injustificadas possíveis, a escola aplica medidas correctivas como a obrigação de fazer trabalhos fora da turma."

"Simplificação dos procedimentos para aplicar medidas correctivas aos alunos."

  • [ Não sei, no terceiro e quarto pontos, o que são "medidas correctivas" ou "trabalhos". Tudo depende, mas á partida estou contra uma lei que deixa ao critério das escolas as medidas correctivas a aplicar. Há que especificar o que são estas "medidas correctivas" e em que consistem estes "trabalhos". ]
P.S.- E simplificação dos procedimentos para aplicar medidas correctivas a professores e funcionários, não?
Ah, já me esquecia... este é o estatuto do aluno, não do professor ou do funcionário.
De qualquer maneira, se a "simplificação de processos" consiste em investigações mais curtas e processos disciplinares mesmo sem ter provas conclusivas, acho mal.

Vasco Pulido Valente sobre o "exemplo" do estudante Sócrates

"Só é possível, e além disso indispensável, deixar claro, cristalinamente claro, que nenhum estudante deve em circunstância alguma seguir o exemplo dele: um exemplo que, segundo Sócrates, revela "nobreza de carácter" e que anteontem ofereceu com "orgulho" aos portugueses. Ninguém que pretende genuinamente aprender anda a saltar de escola em escola, ou escolhe uma universidade porque "é mais perto", ou pede equivalências sob palavra, ou aceita o mesmo professor no mesmo ano para quatro cadeiras, ou se importa em especial com títulos. Sócrates simboliza tudo o que está errado no ensino que por aí existe."
PÚBLICO

Novo estatuto do aluno

Percebendo (finalmente!) que o estatuto do aluno de 2002 impõe procedimentos "excessivamente burocráticos" e "tem-se revelado ineficiente para resolver os problemas de indisciplina nas escolas", o ME avançou com as ideias para um novo estatuto:

"A obrigatoriedade de fazer um exame sobre as matérias da disciplina em que o aluno excedeu o máximo de ausências injustificadas visa apurar o seu grau de conhecimentos, terminando assim o chumbo automático por faltas como acontece actualmente. Na prática, um aluno poderá exceder esse limite e mesmo assim passar à disciplina, se obtiver aproveitamento no exame."
  • [Mas que ideia genial, um prémio de consolação para o aluno que não frequentando as aulas, ou forçando sistematicamente a saída das aulas, pode ainda vir a passar o ano e continuar a assombrar a mesma turma no ano seguinte... Afinal a grande preocupação são as estatísticas das aprovações, claro... O que vale é que ninguém acredita que um aluno que não frequente as aulas possa passar a um exame na disciplina, a menos que o exame já venha do ME-GAVE, pensado para "objectivos mínimos"...]
"Os pais serão mais frequente e pormenorizadamente informados sobre a assiduidade dos filhos na escola, em particular durante a escolaridade obrigatória."
  • [Conhece o ME quanto dinheiro é gasto anualmente pelas escolas em comunicações por carta registada (devolvidas, a maior parte), telefone e telemóvel aos EE? Vai reforçar estas verbas nos orçamentos das escolas?]
"No caso de o aluno dar um terço das faltas injustificadas possíveis, a escola aplica medidas correctivas como a obrigação de fazer trabalhos fora da turma."
  • [Parece-me muito bem, resta esperar por ver que medidas correctivas serão possível e o seu processo de implementação.]
"Simplificação dos procedimentos para aplicar medidas correctivas aos alunos."
  • [Na prática já se vinha verificando, mas esperemos que seja o fim das incursões forçadas dos professores (instrutores) nos meandros do código penal para instituir um processo disciplinar...]

quinta-feira, abril 12, 2007

Não há palavras caras - Aborto

O aborto

O aborto é um dos temas mais falados no mundo actual pois ainda ninguém decidiu como deve ser chamado, se um assassínio ou uma acção a favor da mãe da criança. Existe uma grande controvérsia quanto a estas duas opiniões pois ambas estão correctas mas não totalmente.
No último dia 11 todos os portugueses foram chamados a votar no referendo que iria ou não permitir ás portuguesas que o necessitassem, poder realizar os abortos em Portugal. Esse referendo foi aprovado mas não por unanimidade (59.25%) já que este assunto controverso trouxe pano para mangas á população portuguesa, neste caso.
Para quem não estivesse muito dentro do assunto, bastava-lhe ler os placards que estavam por toda a parte para perceber a quantidade de ética envolvida neste assunto. Existem duas vertentes de escolha para este referendo: o sim e o não. Tentando especificar mais esta questão temos então:

Por um lado temos os activistas pelo não, que se dedicam a sobrecarregar as pessoas com remorsos por terem sequer pensado em dizer sim. Para tal, usam as provas médicas em como ás dez semanas o feto já tem vida própria e já tem batimento de coração e órgãos desenvolvidos e, como tal, o aborto deveria ser considerado assassínio pois estão a matar um ser vivo, humano cuja sua punição igual á de homicídio qualificado e o seu principal argumento é o direito á vida.
Existe contudo uma controvérsia com estes apoiantes. Os menos radicalistas dizem que o aborto só devia ser permitido em caso de malformações no feto ou de violação mas neste ultimo caso existe já uma vida, que tem direito a subsistir, e, ao matá-la estão a negar-lhe esse direito, o que viola as suas máximas.

O ponto de vista das pessoas que defendem o sim, também é muito verídico e trata portanto do facto de que, enquanto o aborto não foi permitido, existiram imensos casos de abortos ilegais que correram mal e que fizeram as mulheres perderem a vida ou ficarem gravemente doentes. Para além de que, devido ás mulheres não poderem realizar o aborto dentro das nossas fronteiras, e de muitas das vezes não terem dinheiro suficiente que lhes permita deslocarem-se a Espanha para abortar, eram agredidas pelos companheiros para que abortem.
Existem ainda os centros de adopção e as casas de acolhimento que estão sobrelotadas de crianças não desejadas que, após o parto, são abandonadas ou entregues aí pelas mães.
É esta a situação actual do nosso país em relação ao aborto e a tudo o que a ele se relaciona. Mas agora, com o referendo aprovado, acredita-se que muita coisa irá mudar para melhor, espera-se. O ministério faz agora tenções de construir clínicas com a única função de realizar abortos ás mulheres que procurarem este serviço.

O Pesadelo dos professores franceses

http://www.jepreside.fr/?id=198624&check=30d192abaa14b127857d6bd5c15c65c6

Ideia retirada do blog Para Mim tanto Faz, de Frederico Duarte Carvalho.

quarta-feira, abril 11, 2007

Teoria dos Números, ou antes Teuria dus Numaros!!!

A matemática e a Língua Portuguesa...inseparáveis, de facto!
Aliás, a matemática e qualquer língua, ou idioma!
Mas neste caso, como falamos em português nas aulas de matemática...falamos? Por vezes mais parece que falamos chinês!
Porque realmente, pensando bem, a maior parte dos alunos não entende o que ouve da boca dos professores, nem o que lê nos livros de matemática!(nem em livro nenhum, às vezes...)
Mas para se perceber o que se lê nos livros de matemática, é necessário, antes de mais...saber ler! E muitas vezes esse é o grande problema! Mas, sendo assim, o problema não converge apenas para a matemática, mas sim, para todas as disciplinas! E o resultado é, sem dúvida, o insucesso!

Mas, lá no fundo, eu penso que o problema nem é a leitura, mas antes a falta de treino do neurónio, do raciocínio, do calculo mental...!
Se os meninos estivessem bem na Língua Portuguesa, quer a nível da leitura quer a nível de escrita, não se tinha elaborado um Plano Nacional de Leitura! Certo?
Há demasiado facilitismo? Ou melhor, houve?...bem, agora...trancas à porta!

Digam-me lá onde é que já se viu as crianças chegarem ao 2º ciclo sem saberem a tabuada? Nós, sim porque eu..já não sou uma criança, quando fiz "a 4ª classe", "cantávamos" a tabuada! Foi memorizada qual letra de Festival da Canção..."Canção nº3 - 3x1=3, 3x2=6"...and so on...e eis-me aqui, sãzinha da silva, sem traumas de infância por ter MEMORIZADO uma coisa que me foi útil até ao 9º ano, ano em que tive a minha primeira máquina de calcular, e que ainda hoje sei...(ele há gente que anda por aí a dar aulas de matemática e usa a máquina de calcular para ver quanto é 8x7...são novos! não pensam!)! Enfim, modernismos...

E os pais? Não compreendem porque é que os filhos têm tantas negativas...dão-lhes a atenção devida? É um caso a pensar! Dizem todos que a vida é agitada...(eu concordo, mas...). Hoje uma mãe disse-me, na minha cara, que não tinha tempo para o filho!!! Fiquei chocada, juro que fiquei! Apeteceu-me dizer-lhe "Para que é que o teve? Não sabia que lhe ía dar trabalho?"...mas, como directora de turma não ficava lá muito bem dizer uma patacoada destas...ainda me punha um processo e depois lá ficava eu a meio caminho de chegar a professora titular...que xxxxxatice!!!

Então vamos lá acordar o neurónio e tentar resolver o problemazinho seguinte...àpoizé! E a solução só será apresentada na próxima semana, assim tipo, boletim! é o máximo, não é? Ó pra mim aramada em intelectual...

"PERUBELEMA":

"Quando estava indo para Marrocos, encontrei um homem com sete esposas. Cada esposa possuía sete sacos e em cada saco havia sete gatos. Cada gato tinha sete filhotes. Se contarmos os filhotes, os gatos, os sacos e as esposas quantos estavam indo para Marrocos ? "

Uma questão de Rumo

Deve haver um regime especial de avaliações para os estudantes-trabalhadores?

Tenho uma colega que, além de estudar, trabalha. Sai das aulas, tal como eu, às 17:15. Só que eu venho para casa estudar, blogar, ver TV etc... . Ela, às 19:30 tem de estar num restaurante a fazer pizzas. O tempo que lhe resta entre o sair da escola e o entrar no trabalho é de duas horas e um quarto. Ela tem duas horas e um quarto para: percorrer o caminho até casa; lanchar; fazer os TPCs; estudar e precorrer o caminho até ao trablho. Eu tenho até às horas que quiser para, além de tudo isso, ir à net, ver TV e o que mais me apetecer.

É justo que eu e essa minha colega sejamos avaliados da mesma maneira, tendo em conta estas diferenças?

Eu acho que não. Devia haver um regime especial de avaliações para os estudantes-trabalhadores, semelhante ao que se dá aos estudantes-imigrantes.
Assim como o imigrante recém-chegado tem dificuldades na aprendizagem e no estudo, o estudante que só tem
duas horas e um quarto de tempo livre tem dificuldades na gestão do tempo de estudo, e até na concentração nas aulas...

Para além de ser uma questão de Justiça Social (uma questão laboral dos alunos), esta é uma questão de Educação. Sendo a Escola, entre outras coisas, uma preparação para a vida e para o trabalho, não deve esta incentivar os que experimentam cedo o mercado de trabalho?

É uma questão de rumo. O rumo da Escola deve ser o do empreendedorismo, o da criatividade e inovação. O do realismo, ou seja, o da preparação para a vida real. A Escola deve beneficiar aqueles que já interiorizaram o trabalho, para que cada vez mais alunos o possam interiorizar.

Poder-se-á dizer: “Mas depois todos os maus alunos arranjavam emprego para terem o regime de avaliação diferente”. E depois? Se conseguirem conciliar as duas coisas, ainda bem! Se não conseguirem, naturalmente abandonam um dos projectos: ou abandonam o emprego (e voltam a dedicar-se exclusivamente aos estudos), ou abandonam a Escola e já têm emprego (o que muitos, provavelmente, nem conseguirão depois de acabar os estudos...).

Acredito, como já disse em outros posts, que a Escola de hoje reflectirá a Sociedade de amanhã. Que tipo de sociedade queremos?

Vida de substituta - II

terça-feira, abril 10, 2007

Vida de substituta

Pergunta da Semana

Deve ser criado um regime especial de avaliação para os estudantes-trabalhadores?

segunda-feira, abril 09, 2007

Lei orgânica do Ministério da Educação

Foram finalmente publicados os diplomas que aprovam a estrutura orgânica dos respectivos serviços do ME, disponíveis para consulta no site do ME. São criados o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação, o Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do ME (MISI) e o Conselho de Escolas.

O Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação, um novo serviço central com a missão de produzir e analisar dados estatísticos e elaborar instrumentos de planeamento e avaliação das políticas educativas, passa a integrar as competências do Gabinete de Assuntos Europeus e Relações Internacionais, em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

  • [Tem tudo a ver, certo? Estatística e representação internacional via GAERI - afinal é para isso mesmo que queremos a estatística, para fazermos melhor figura no estrangeiro...]

O Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do ME (MISI), que resulta da extinção da Equipa de Missão para o Sistema de Informação do ME, tem a atribuição de criar, manter e garantir o bom funcionamento do sistema integrado de informação do ME.

  • [promoção desta equipa de missão a gabinete - a Oeste nada de novo]

O Conselho de Escolas, um novo órgão consultivo que se junta ao já existente Conselho Nacional de Educação, tem como principal responsabilidade representar os estabelecimentos de ensino junto do ME, no que se refere à definição das políticas para a educação pré-escolar e os ensinos básico e secundário.

  • [ainda que com potencial teórico para fazer alguma coisa - pode elaborar propostas de legislação ou regulamentação - como articular o que quer que seja com 60 presidentes de Conselhos executivos, eleitos em círculos eleitorais, a reunir ocasionalmente para dizer amén?]
Desaparecidos em combate (a levantar questões):
  • a CRIE, que tinha vindo a fazer um trabalho algo atabalhoado mas geralmente positivo na implementação dos computadores nas escolas, vai parar à DGICD da TLEBS, que já lá colou a cuspo o seu logo (espera-se que provisoriamente). Qual será a posição de Correia de Freitas por ali, subalternizado por Luís Capucha? Vai comer e calar, ou vai bater em breve com a porta? Será que a plataforma moodle da TLEBS vai finalmente ser desenvolvida por quem sabe?

Citação da Semana

"É impossível para um homem aprender o que pensa que já sabe".

Epictetus

Via Wikiquote

domingo, abril 08, 2007

Teoria dos Números

"Número é a relação entre a quantidade e a unidade" (Newton)
Com os dez números que os nossos amigos árabes nos apresentaram podemos construir imensos numerais, os quais são constituídos por dígitos ou algarismos! Por exemplo, 624 é um numeral com três algarismos ou três dígitos...
Bem, mas não quero estar aqui a dar lições de Matemática!
Essa disciplina feita de uma matéria que a tantos assusta e dá vómitos!
Porque será?
Quando eu digo que sou professora de Matemática as expressões das pessoas são variadíssimas! Umas fazem logo uma cara de agonia profunda, como se estivessem a ser queimadas, naquele momento, por um ferro em brasa! Outras, fazem uma cara de admiração como se de um génio aquela expressão estivesse a ser proferida! E ainda há aqueles que fazem uma expressão de quem pensa "deves pensar que és muito inteligente! Tadinha!", e levantam o nariz o mais que conseguem e podem, para mostrar a sua superioridade...Ó inclemência...até me sinto mal!
Como é que uma simples palavra pode causar tantas dicotomias!!
Porque será? Eu penso que sei porquê!
Aqueles que fazem cara de "nojo" são os que tiveram sempre negativa "no monstro" durante todo o seu processo de ensino-aprendizagem; os que fazem a cara de admiração são os que estudaram, marraram, gastaram rios de dinheiro em explicações...e passaram sempre à tangente! Mas conseguiram! E os outros, enfim! São aqueles que conseguiram decifrar o código abstracto que é imposto durante o processo! E muitas vezes, melhor do que qualquer professor! Daí pensarem que são "iluminados", sobre-dotados!
E quando se pergunta a um pai, ou a uma mãe, como vai o filho, o discurso começa sempre pela escola, pelas notas e, logo de seguida pela nota mais importante: a de Matemática! Se a criança é "fraquinha" a Matemática, os progenitores mostram uma expressão de dor e desespero..."a Matemática é que é um problema...não sei o que fazer..."! Se a criança é "boa" a Matemática, é logo a primeira coisa que os progenitores dizem "é o melhor aluno da aula, a Matemática!"
A medida da nossa inteligência é uma unidade meramente relativa!
Quantas crianças "fraquinhas" a Matemática, não se tornam poetas, artistas plásticos, estilistas, etc! E o que as pessoas não reconhecem é que a Matemática as acompanha sempre, para toda a vida! São os números! Numa poesia, as rimas obedecem a uma contagem! Uma escultura tem que ser feita segundo determinadas proporções, por muito surrealista que seja! Um tailleur Channel obedece a determinadas medidas de peito, cintura e anca!
Então os números estão por todo o lado!
Rodeiam-nos!
Circundam-nos!
Envolvem-nos!
Dominam-nos...(os euros...o dinheiro...)!
Então porquê essa aversão?
Foram as Equações e o Teorema de Pitágoras, no 7º ano, os Casos Notáveis, no 8º, foi a Fórmula Resolvente, no 9º, a Trigonometria, no 10º, as Sucessões, no 11º e o Binómio de Newton, no 12º...meu Deus, coitadinhas das crianças!
Isto devia levar uma reviravolta abismal! A Matemática devia ser sempre divertida! Porque tudo é um jogo! Um jogo de números! Mas um jogo que exige trabalho, muito trabalho! A Teoria e a Prática que brinca com os Números! (note-se que Teoria dos Números é um tema muito profundo, alvo de mestrados e doutoramentos!)
Vou acabar como devia ter começado!
Nesta caixinha da Educação Cor-de-Rosa vamos falar de números!
Mas nem sempre na Matemática! Porque, como já vimos, eles estão por todo o lado!
E já agora, é dia 8, um número lindo! Redondinho! Os meninos e meninas rapidamente aprendem a rodar o lápis para o desenhar! O número do dia dos meus anos...e do Elvis Presley!
E também é dia de Páscoa!
Boa Páscoa para todos vós!

sábado, abril 07, 2007

Porque hoje é domingo (de Páscoa) - Swim

A Escola Educa.

Post do Range-o-Dente, no seu blogue:

Em sequência a vários assuntos levantados pelo Baldassare, volto à carga.
Volto a afirmar que a escola, na sua faceta mais visceral, se resume a um triângulo: Matéria, professor, aluno (deixo a discussão sobre a ordem apropriada para quem gosta de discutir o sexo dos anjos).
O professor ensina a matéria, o aluno aprende a matéria. A matéria é o elo de ligação.
Os alunos mais novos (pelo menos até ao 9º ano) não podem ter voto quando se trata de escolher o que querem ou não aprender. A partir daí e até determinado ponto, poderão apenas escolher o ramo a que queiram mais dedicar-se (por sua exclusiva responsabilidade).
Já agora, contrariamente ao que algumas luminárias do Ministério da Educação(?) pensam, a educação deve, fundamentalmente, ser dada pela família. À escola cabe primordialmente ensinar e, só depois de o conseguir fazer eficaz e eficientemente pode pensar noutros voos (não quer dizer que não tenham lugar uns laivos de educação, mas a coisa fundamental é ensinar matéria – coisas relativas ao mundo em que vivemos, como mortais que somos). Aliás, o Ministério deveria chamar-se Ministério do Ensino.
Já se sabe que as famílias são uma manta de retalhos que, a existirem com alguma solidez, se reúnem à volta do maior caixote de lixo da história, a televisão, snifando gases putrefactos. Ou se reúnem ou se isolam, cada um por sua conta, frente a TVs ou ainda a computadores onde a Internet, manancial fonte de copy+paste e chats imbecis, domina a educação caseira.
Entre os alunos instalou-se um clima em que é rejeitado (pelo grupo, de comportamento cada vez mais acarneirado), todo o aluno que não “curte”, na totalidade (pois claro) a estupidez reinante.
Paralelamente à instalação deste clima, as tais luminárias do ministério foram criando um novelo de absurdos, capitaneado pelas Ciências da Educação.
Esse novelo foi começando simplesmente por se tornar um estorvo ao ensino (aquela coisa que na escola se espera que aconteça), para, paulatinamente, ir tentando desmanchar o tal triângulo das tripas. Ir tentando, quer dizer, escaqueirando.
Á medida que das luminárias foram vertendo paradigmas (héhé), a escola foi começando a conseguir ensinar cada vez menos.
O aluno não aprende? Porque o método não é correcto.
O aluno não aprende? Porque não lhe foram feitas as perguntas correctas.
O aluno não aprende? Porque lhe faltam os equipamentos adequados.
O aluno não aprende? Porque há muita indisciplina, perdão, porque os alunos são problemáticos, perdão, são originários se bairros problemáticos. (Parece que 95% do país é composto por bairros problemáticos)
O aluno não aprende? Porque as aulas não são “apelativas”.
O aluno não aprende? Porque “a matéria sugerida não é a que lhes interessa”.
...
Qualquer mortal percebe que, implicitamente, está em jogo a autoridade e o poder do professor.
Já sei que o Baldassare não gosta da palavra ‘poder’, mas isso é um problema dele. Não há autoridade sem poder, a não ser na cabeça(?) das tais luminárias – não só mas também, já se percebeu. À guisa de sugestão sugiro que o Baldassare, antes de dormir, repita 50 vezes a frase “autoridade e poder são duas faces do mesmo todo”, e medite o seu significado. Se mesmo assim não for lá, problema dele. Esta coisa de aprender quase nunca acontece sem suor.
Voltando às aulas, a escola tem-se transformado numa espécie de prolongamento do jardim de infância, uma coisa destinada a fazer passar o tempo sem se dar por isso. Uma alternativa à ida à revista, onde o aluno, coisas passiva, assiste e gosta ou não.
O novelo de absurdos criado à volta do triângulo, acabou por absorvê-lo, tendo-se entrado no reino do disparate total. Pretende-se que os alunos aprendam, sem esforço, coisas que lhes são sugeridas como mera hipótese de diversão.
Há pessoas que supõem que alunos desta idade têm “crenças” que o professor não deve contrariar: a aula certificadora do bom selvagem.
Como é de esperar, o resultado é patente. Cada vez se aprende menos, sobre o que quer que seja. A estatística não ajuda, a culpa é da estatística, escaqueira-se a estatística. O aluno continua a não aprender, naturalmente porque a matéria é inadequada. Curiosamente nunca é substituída, apenas removida.
A fasquia que, em cada momento, cada aluno tem pela frente vai sistematicamente baixando e, mesmo assim, a estatística não melhora.
As luminárias ficam perplexas (palavra que eles adoram), mas insistem em negar a realidade. As intenções deles são as melhores, logo, o mundo está errado.
As luminárias, munidas de uma verborreia do politicamente correcto, levam a arte ao zénite do nada.
Os alunos continuam sem aprender, entretanto em segunda geração: os papás respectivos despejam os rebentos na escola como se esta os substituísse.
Já sei que o Baldassare acha que eu defendo coisas do tempo da outra senhora (coisas de Velho do Restelo – percebendo-se que, de Velho do Restelo, o Baldassare nada percebe). Sugiro que ele leia este artigo, do Pacheco Pereira, em que ele explica a origem do politicamente correcto. [Não consegui link para o original do Abrupto, converti o artigo em PDF].
A cambada continua a sair da escola cedo demais e, mesmo quando lá fica mais uns tempos, a aprender pouco.
Os programas vão sendo dizimados de matéria e os canudos lá vão sendo distribuídos, como se isso tivesse alguma importância no mundo real: aquele em que as pessoas decidem, frente a uma prateleira de supermercado, por determinado produto em função da relação preço qualidade.
O Ministério continua a supor que o copy+paste é suficiente.
A malta não aprende o suficiente para se aguentar face a americanos, japoneses, ingleses, franceses, alemães e agora, blasfémia, indianos e chineses. Não bastava já estes dois ganharem menos que a malta e, ainda por cima, parecem trabalhar melhor que nós. Porque será? Será que nas escolas chinesas se ensina pelas mesmas bitolas que aqui?
O Velho do Restelo avisou: vejam lá onde se vão meter.
Descobrimos o caminho de água para a Índia, mas os proveitos foram esbanjados em sumptuosidade. Quem ganhou?
Pouco depois o ouro do Brasil. As riquezas eram trocadas por quinquilharia mais ou menos vistosa no Mar da Palha – nem chegava a terra. Quem ganhou?
Nas colónias de África nem tanto. Não f...... nem saímos de cima.
Na Comunidade, uma parte significativa do cacau foi refundida em BMWs. Os alemães agradeceram. De outra parte fizeram-se infra-estruturas que agora nos vemos à rasca para manter. Do que sobrou fizemos formação, mas esquecemo-nos, mais uma vez, de chamar à atenção dos alunos que a parte que lhes competia era a parte em que era suposto aprenderem (e, se calhar, a história vai repetir-se brevemente).
Milhares e milhares de gajos fizeram formação em quantidades industriais. Tudo servia. Qualquer gajo se inscrevia em cursos de cabeleireiro após ter terminado um de informática. Tiravam-se cursos em chouriço. Resultados?
Os centros de formação que pretendiam manter padrões mais elevados aplicavam o chumbo sem tibiezas, mas logo apareciam umas luminárias chamando a atenção que a estatística (os ‘ratios’ como eles gostam) estavam demasiado baixos e, portanto, havia que alinhar na balda generalizada - ou os subsídios seriam capazes de escassear.
...
Já com o lodo pelo pescoço, aparece uma ministra que não sabe muito bem para que lado se há-de virar. Globalmente tem feito um trabalho razoável, mas ainda está para se ver o que pretende ela parir em relação à matéria e à disciplina.
A história da TLEBS não abona em favor dela. A história da disciplina também não se percebe muito bem. Um leitor habitual deste blog chamou a atenção para que possa ser provável que ela retroceda o caminho que tem vindo a ser seguido (desautorização do professor) apenas por lhe parecer uma coisa inevitável (dai mais poder ao professor e mais responsabilidade à família) mas ele chama a atenção de que isso pode ser uma decisão a contra-gosto.
A disciplina é um valor fundamental de qualquer sociedade que se preze. Disciplina em tudo. Horas de chegada, de estudo, de ir para a cama (dormir o suficiente), etc.
Exercitando a imbecilidade generalizada, curte-se o canudo do 12º com uma viagem a Espanha onde se apanham bebedeiras em cascata, ao som de música chunga. Só se acorda quando o Sol se põe, vai-se para a cama mal ele desponta. Fornica-se muito também.
Conhecer, de facto, o local para onde se vai? Só se for as reives lá do sítio. Que outra coisa poderia ser?
... e por aqui, provavelmente, me fico. Já teclei mais do que suponha ser necessário para explicar o óbvio.

Resposta:

Começa por estabelecer que a matéria é o elo de ligação entre o professor e o aluno. Eu considero que o professor é o elo de ligação entre a matéria e o aluno. Cabe ao professor explicar da melhor maneira possível a matéria estipulada pelo ME.

Eu nunca disse que queria que os alunos decidissem a matéria a ser leccionada/aprendida. Isso não era uma Educação centrada no Aluno, mas uma Educação feita pelo Aluno (tal como acontecia pouco tempo depois do 25 de Abril, quando os alunos quase mandavam nos professores...).
O conceito de Educação centrada no Aluno é muito mais simples: deve ser o aluno o principal considerado nas decisões relativas à Escola, porque é o aluno o centro natural da Escola.

A Escola, mais do que ensinar, deve educar. Não podemos deixar às famílias a responsabilidade de criar toda uma geração. Até porque há famílias e famílias... Se assim fosse, havia muitos que tinham uma má educação, só porque vêm de uma família que não educava bem. Era injusto. (e perdoe-me se a Justiça é um conceito demasiadamente politicamente correcto)

A Escola deve educar.
É daqui que parte a minha posição da Escola centrada no Aluno. Se a escola deve educar, que tipo de educação damos para obtermos, no final, que tipo de sociedade?
Há que definir que tipo de sociedade queremos para o novo século: se uma sociedade mais livre, democrática, justa e responsável, ou se uma sociedade de hierarquia injustificada, repressão, injustiça e “respeitinho”.
Se optarmos pela primeira, queremos, naturalmente, uma Educação que incuta estes valores na futura geração.

Para incutir a liberdade, nada melhor que dar liberdade. Para incutir democracia e justiça, nada melhor que estabelecer um modelo de ensino em que a relação professor-aluno e aluno-aluno seja mais democrática. Para incutir a responsabilidade, nada melhor que requerer responsabilidade (o que só pode ser feito se houver liberdade...).

A Sociedade de amanhã vai reflectir a Escola de hoje.
A desresponsabilização do aluno é fruto da Educação centrada no Professor. Se acreditamos que é o professor o elemento principal da Escola, é porque achamos que ele deve ser o responsável pelo sucesso dos alunos. A lógica da Educação centrada no Aluno é:

O Aluno não aprende? Culpa dele. O que interessa é educá-lo para a liberdade, responsabilidade, democracia e justiça.

sexta-feira, abril 06, 2007

Não há palavras caras - Deus

Em primeiro lugar, peço desculpa pelo atraso, logo no segundo post!! É que no Algarve é dificil arranjar cibercafés que façam o favor de ficar abertos até horas decentes ( lá para as 10) que é a altura que fico dispensada de passeios por Tavira (Vila tããããoooo liiinda!)... Portanto, cá vamos.

Será que Deus existe?
Esta é uma questão muito pertinente pois tudo depende daquilo em que as pessoas escolherem acreditar dado que não existem provas de qualquer tipo para a provar.
Será que Deus existe mesmo ou isto é a história do Pai Natal para os adultos? Mas religião é uma coisa um pouco mais adulta, tendem a buscar algo a que se agarrar no seu dia a dia, algo do qual se possam valer nos momentos difíceis, algo para as pessoas não se sentirem tão sozinhas e não pensarem que o mundo está desgovernado ou ainda para aliviar a consciência no confessionário.
Expõe-se assim a realidade:
Existir um Deus, um ser que nos governa lá de cima é, realmente, muito cómodo. Existe justificação e desculpa para tudo, se fazemos alguma coisa mal, um pecado, é vê-los ir direitinhos para o confessionário e sair dez minutos depois prontos para outra (que expressão tão adequada), como se dez minutos fossem restaurar a paz no mundo ou tirar a fome ás criancinhas. Por outro lado também nos dá uma desculpa para andarmos sempre retraídos com medo de “recriminações divinas” quando fazemos alguma coisa menos boa ou mais má.
Se não existir um Deus assaltam-nos aquelas duvidas muito incómodas como por exemplo:
Quem governa este mundo? Ou
Se não existe Deus, para onde vamos depois de morrermos?
E é realmente muito incómodo estarmos muito descansados nas nossas actividades rotineiras e sermos assaltados por estas dúvidas que nos baralham e nos desconcentram daquilo que estamos a fazer que é sem dúvida, para a maioria das pessoas, o mais importante.
A existência ou não de Deus coloca-nos ainda outra dúvida, Afinal quem era Jesus? Não era Deus o seu pai? Sendo que Deus não existe será que Jesus existiu?
Na minha opinião não existe um Deus, existe a crença que sim e isso chega para as pessoas pois assim cada um fica confortável. Até há diferentes deuses para toda a gente poder escolher. É como no supermercado, podemos escolher a cor, o feitio, o sabor. Dá-nos uma impressão de liberdade e para a maioria das pessoas isso é o suficiente para que vivam descansadas.
Disse.

As últimas férias de Páscoa? Será? "mauvais, mauvais, mauvais..."

Ouvi dizer que eram as nossas últimas férias...ops, perdão, Interrupção, Interjeição, Intervenção, Interminação Pascoalina, Pascoaleira, Pascoal - mas esse é o bacalhau...- Pascoalheira (com muito sol para ir prá praia...), Pasteleira (porque se comem muuuuuitos bolos, depois de 40 dias de quaresma, para quem os cumpre - eu? NUNCA!)...eT BIEN!
Então em 2008, que é um ano girissimo (é só números pares...ele é o 2, ele é o zero, ele é o 8, ele é a soma dos algarismos, que é 10...uma alegria! É só paridade...vai haver muitos nascimentos...ainda bem porque a taxa de natalidade tem vindo a "decrecer"...), já não vai haver "paragens" na semana entre o Natal e a Passagem de Ano, na Pascoalheira e no Entrudo?
Antes que eu comece para aqui a bracejar, a gritar, a dizer os disparates do costumes e a dizer mal de tudo e de toda a gentinha que trabalha lá no ministério, é melhor que me digam se é verdade aquilo que eu disse...espero bem que seja mentira!...porque, se não, a seguir, lá tenho eu que vir aqui, o que é raro, queixar-me da vida, da política do ministério, da miséria em que se vive neste país, do sistema em geral...e depois fico muito mal disposta, com mau humor, maltrato as pessoas que por vezes estão online e fico, para mal dos males, COM AZIA!!! e lá tenho eu que ir tomar uma água das pedras, um chá de cidreira, um lorenin ou um xanax, porque a tensão começa a subir, começa-se-me a faltar o ar e a ter indicios de urticária na cara...e a malta já não vai para nova e tem que ter cuidado com a pele!
Fico pois esperando um esclarecimento de quem de direito me saiba responder...
Muito obrigada pela atenção dispensada
Subscrevo-me
Atentamente
XF

terça-feira, abril 03, 2007

Pergunta da Semana

A Educação Física deve contar tanto na entrada para a Universidade como conta a Língua Portuguesa, a Filosofia ou o Inglês? E deve contar tanto como as disciplinas específicas?

segunda-feira, abril 02, 2007

Como é que se chega a este blogue?

Estava a vasculhar as estatísticas do blogue e uma das formas de encontrar este blogue no Google é escrevendo "Camisolas Nike Cor de Rosa". Esperimentem escrever isto no Google que é logo o primeiro link...
Ou seja, houve duas pessoas que queriam apenas comprar camisolas Nike Cor-de-rosa e vieram parar a um blogue sobre educação...

Citação da Semana

"O cansaço físico, mesmo que suportado forçosamente, não prejudica o corpo, enquanto o conhecimento imposto à força não pode permanecer na alma por muito tempo"

Platão in "A República"

Via Citador