"Ninguém fugirá da escola e a olhará como um horror no dia em que a deixemos de conceber como o lugar a que se vai para receber uma lição, para que uma criança efectivamente dê a sua ajuda a todos os que estão procurando libertar a condição humana do que nela há de primitivo; não se veja no aluno o ser inferior e não preparado a que se põe tutor e forte adubo; isso é o diálogo entre o jardineiro e o feijão; outra ideia havemos de fazer das possibilidades do homem e do arranjo da vida; que a criança se não deixe nunca de ver como elemento activo na máquina do mundo e de reconhecer que a comunidade está aproveitando o seu trabalho; de número na classe e de fixador de noções temos de passar a cidadão."
Agostinho da Silva, Considerações, Assírio & Alvim (1984)
segunda-feira, abril 30, 2007
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1 comentário:
Pois sim. O autor e o postador que me desculpem, mas as crianças têm uma razoável componente de feijão. Precisam mesmo de tutor e de adubo.
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