sábado, maio 19, 2007

Má sorte ter nascido p***...

Um professor que acumule o que quer que seja sem ter autorização apanha com um processo disciplinar em cima (então se meter editoras escolares, nem se fala); o primeiro ministro acumula funções docentes, em flagrante violação da lei das incompatibilidades, e:
  • "Colocado perante a lei das incompatibilidades e as contradições existentes entre o que Sócrates disse o que consta do Diário da República, o gabinete do primeiro-ministro reagiu assim: "Nada a responder"."
Já um professor de Inglês, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso de funções por ter feito um comentário – que a directora regional, Margarida Moreira, apelida de insulto – à licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates ("Transcreve-se um comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente, pinta-se, maldosamente de insulto"- nas palavras do professor).
  • "A directora regional não precisa as circunstâncias do comentário, dizendo apenas que se tratou de um "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Perante aquilo que considera uma situação "extremamente grave e inaceitável", Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar ao professor Fernando Charrua e decretou a sua suspensão. "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", disse a directora regional, que evitou pormenores por o processo se encontrar em segredo disciplinar."
O primeiro ministro não parece que é também uma espécie de funcionário público?!

4 comentários:

Patuxa disse...

looool...sabe-se lá!!!

RioDoiro disse...

Vou botar um link para aqui.

RioDoiro disse...

http://educacaosa.blogspot.com/2006/10/de-onde-saiu-esta.html

Ctrl disse...

O que é fantástico é que já se dá como ponto assumido o facto de existir um "anedotário nacional" sobre a licenciatura do 1º ministro... Isso é inquestionável. O que neste momento é questionável é que os seus empregados lhe dêem eco público.