ASSIM «FALHAMOS A VIDA, MENINO»
«Impressionam os números da adesão ao programa governamental Novas Oportunidades: mais de 250 mil querem certificar-se com o ensino básico e cerca de 75 mil com o secundário. E mais impressiona se recordarmos que, há escassos meses, o tema foi destaque repetido na imprensa, após inquérito de âmbito europeu, por sermos os que menor disponibilidade manifestávamos para regressar à escola e menos valorizávamos a necessidade de formação ao longo da vida. Neste quadro, faz sentido perguntar: que terá acontecido, para tão grande mudança de atitude, em tão escasso tempo?
Da multiplicidade de factores que integram uma possível resposta, destaca-se o oportunismo e a leviandade com que se procura popularizar e facilitar o que suporia trabalho acrescido e sacrifício pesado. O decoro profissional aconselha a não descrever como, em muitos centros, meia dúzia de meses, a tempo parcial, chegam para certificar o conhecimento que exige, no quadro tradicional, cinco anos de escolaridade, a tempo integral. » [Público assinantes]
Parecer:
Santana Castilho é bem capaz de ter toda a razão, pelos números ou os trabalhadores tiveram um vontade repentina de estudar ou tirar o 12.º ano passou a ser mais fácil do que fazer o exame do código. Corremos um sério risco de ver alunos abandonarem a escola para depois recorrerem às "Novas Oportunidades" para obterem o diploma de foram ainda mais fácil do que sucedeu com a licenciatura de Sócrates.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
1 comentário:
Comentários para quê? Tenho formandos adultos de cursos de equivalência ao 9º ano que afirmam que, assim que terminarem o curso, vão "tirar" o 12º num RVCC.
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