Bem, tou boquiaberta com o que vi no post do Baldasse...isto é tortura pior que chinesa! bando de bestas mesmo! odeio praxes!
Nada como no meu tempo...deixem-me contar!! Foi no ano de 1984! creeeedo...que kotinha...uns camolas do 4º ano QUERIAM-ME OBRIGAR a subir para uma mesa para cantar o hino de Portugal...vejam só a simplicidade e a inocência!
E eu? RECUSEI-ME, claro!
E o que é que me aconteceu? NADA! Claro que me chamaram logo "trombuda, antipática, corte, atrasada, e blábláblá..." mas não levaram a deles! Mas também não me tocaram porque havia uma coisa que hoje não há...respeito pela diferença!
Aos poucos lá me foram conhecendo e eu aos outros mil-e-não-sei-quantos do meu rico ISCTE e o que é certo é que no ano a seguir estavam-me a pedir para fazer de enfermeira para montar uma enfermaria falsa...eu ía fazer os toques...achei um escândalo! Não sou puritana mas acho essas brincadeiras uma verdadeira estupidez! Que se brinque sim, mas sem violência e sem pornografia! Isso fica para outros filmes...
A cena mais gira que os do 4º ano fizeram, e que todos os caloiros de 84 caíram que nem patinhos lerdinhos, foi um gaijo curtidissimo, o Paulo Pinto (se leres isto considera-o um grande abraço de saudade daqueles belos tempos) aparecer todo engravatado, com um paleio absolutamente incrível numa aula de História Económica e Social...até tirámos apontamentos!
Mas o mais engraçado é que eu via aquela figura a jogar às cartas (ai o que nós jogávamos às cartas naquele bar...campeonatos de King...fui a exame a 3 cadeiras por me baldar às aulas no 1º ano...para jogar king...) no bar e achava que devia ser um professor muito fixe...quando eu descobri que era um camolas super-repetente que estava a fazer cadeiras do 1º ao 4º ano, passei-me! que figura mais carismática! e havia outras! Foram 5 anos muito bem passados!
E durante esses 5 anos as praxes "evoluiram"..para pior! Cada vez com mais falta de respeito!
É triste!
O meu irmão entrou para o IST em 1991 e queriam obrigá-lo a dar duas voltas à volta do técnico, em cuecas, num dia em que, por acaso, estava a chover...azar...também não cumpriu...mas já foi ameaçado! Mas ninguém lhe tocou!
Há brincadeiras giras que se podem fazer sem magoar ninguém...por isso, que se façam praxes, porque é um baptismo único mas, SEM VIOLÊNCIA!
Nada como no meu tempo...deixem-me contar!! Foi no ano de 1984! creeeedo...que kotinha...uns camolas do 4º ano QUERIAM-ME OBRIGAR a subir para uma mesa para cantar o hino de Portugal...vejam só a simplicidade e a inocência!
E eu? RECUSEI-ME, claro!
E o que é que me aconteceu? NADA! Claro que me chamaram logo "trombuda, antipática, corte, atrasada, e blábláblá..." mas não levaram a deles! Mas também não me tocaram porque havia uma coisa que hoje não há...respeito pela diferença!
Aos poucos lá me foram conhecendo e eu aos outros mil-e-não-sei-quantos do meu rico ISCTE e o que é certo é que no ano a seguir estavam-me a pedir para fazer de enfermeira para montar uma enfermaria falsa...eu ía fazer os toques...achei um escândalo! Não sou puritana mas acho essas brincadeiras uma verdadeira estupidez! Que se brinque sim, mas sem violência e sem pornografia! Isso fica para outros filmes...
A cena mais gira que os do 4º ano fizeram, e que todos os caloiros de 84 caíram que nem patinhos lerdinhos, foi um gaijo curtidissimo, o Paulo Pinto (se leres isto considera-o um grande abraço de saudade daqueles belos tempos) aparecer todo engravatado, com um paleio absolutamente incrível numa aula de História Económica e Social...até tirámos apontamentos!
Mas o mais engraçado é que eu via aquela figura a jogar às cartas (ai o que nós jogávamos às cartas naquele bar...campeonatos de King...fui a exame a 3 cadeiras por me baldar às aulas no 1º ano...para jogar king...) no bar e achava que devia ser um professor muito fixe...quando eu descobri que era um camolas super-repetente que estava a fazer cadeiras do 1º ao 4º ano, passei-me! que figura mais carismática! e havia outras! Foram 5 anos muito bem passados!
E durante esses 5 anos as praxes "evoluiram"..para pior! Cada vez com mais falta de respeito!
É triste!
O meu irmão entrou para o IST em 1991 e queriam obrigá-lo a dar duas voltas à volta do técnico, em cuecas, num dia em que, por acaso, estava a chover...azar...também não cumpriu...mas já foi ameaçado! Mas ninguém lhe tocou!
Há brincadeiras giras que se podem fazer sem magoar ninguém...por isso, que se façam praxes, porque é um baptismo único mas, SEM VIOLÊNCIA!
3 comentários:
Quando entrei para o meu 2º ano (agora 6ª), raparam-me o cabelo, no cocuruto. Não mais que uma moeda de 20 cêntimos.
Eu e todos os outros achámos engraçado. A verdade é que não sei se haveria opositores à coisa ou não.
Porrada, violência? Nã.
Na escola nunca fiz praxes. Em empresas sim, normalmente partidas que fazem com que as pessoas fossem transportando algo, normalmente bastante grande (para passar mal nas portas), de sala em sala. Entretanto as pessoas por onde a caloira passava iam metendo conversa, a coisa acabava por se desmanchar e acabava em amena cavaqueira. Uma semana depois a pessoa ainda era abordada sobre o assunto, mas toda a gente falava dele com carinho. Uma semana depois parecia que a pessoa já lá trabalhava há anos - camaradagem total.
Ainda hoje se fazem jantares com esse pessoal.
E aquela história no Instituto Piaget? (Já há alhuns anos).
Selvagens praxaram uma aluna, a aluna queixou-se à polícia e os 'piagets' suspenderam a aluna ...
Foi para tribunal e o Instituto foi condenado. Pois claro. Mas nenhum dos seus dirigentes foi condenado a coisa alguma.
Nas escolas dos países civilizados, onde há alunos civilizados, os alunos mais velhos voluntariam-se (escreve-se assim?) para organizarem excursões internas para apresentação das instalações (e recursos) da escola aos novos alunos.
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