quinta-feira, janeiro 25, 2007

TLEBS - R.I.P.

Em dia de entrega na A.R. da petição contra a TLEBS, por José Nunes, li o artigo de João Peres do Expresso da semana passada (via):
  • a suspensão imediata e generalizada da TLEBS em todos os níveis dos Ensinos Básico e Secundário (conjuntamente com as actividades de dita «formação» e o gabinete de apoio que a secundam) e a reposição provisória da anterior Nomenclatura, até que se encontrem soluções legalmente válidas e cientificamente correctas. Ao mesmo tempo, seria crucial que a Senhora Ministra nomeasse uma comissão pluridisciplinar com pedagogos, psicólogos, professores de Língua Portuguesa, linguistas - que poderiam, por exemplo, ser os catedráticos de Linguística e de Didáctica do Português em exercício no país e não envolvidos na TLEBS - e especialistas de Estudos Literários (incluindo Aguiar e Silva), com a missão de fazer o ponto da situação actual e propor objectivos a atingir e acções a empreender. Finalmente, deveriam ser sondados o Brasil e os demais países lusófonos sobre o seu interesse em aderir ao processo.
A ler na íntegra. Lapidar.

2 comentários:

Anónimo disse...

O mais lamentável do artigo de João Peres é o ataque pessoal (ajuste de contas?) a João Costa, guardado friamente para o momento em que a TLEBS está na mó de baixo, com referências à sua família e a supostos interesses económicos na TLEBS.

Em alguma altura a discussão tinha que descer a níveis tão baixos, ao ponto de se achincalhar tão facilmente pessoas de bem.

Se João Costa foi consultor de uma gramática, antes de ser eleito presidente da APL, não pode pronunciar-se mais sobre a TLEBS?!

Se é marido de uma co-autora da TLEBS, tem de divorciar-se para poder rever a TLEBS?!

Haja decência. Estes ataques mostram o carácter de quem os faz, pessoas que certamente defenderiam a TLEBS porque foram consultores de uma gramática (devem ficar imensamente ricos com o "negócio") ou diriam bem da parte feita na TLEBS pelos amigos e/ou familiares...

Alguém questiona o facto de João Andrade Peres encaixar perfeitamente no perfil dos "revisores" que ele próprio propõe para a TLEBS? Claro que não, a uns a pureza das intenções, a outros, o negócio...

Não havia necessidade...

Rui Vaz

Ctrl disse...

Certo, ainda que à mulher de César...
Os ataques pessoais são sempre dispensáveis e chegam normalmente numa fase em que a argumentação está esgotada, o que nem é o caso, dada a (aparente) razão dos argumentos que se têm levantado contra a TLEBS. Mais reprovável ainda, portanto. Cheira-me a noite das facas longas...

A Educação cor-de-rosa tem por regra não entrar em ataques pessoais, por isso não irá certamente desenvolver o assunto. Ainda que não deixe de ser curioso que o perfil exigido por JPeres coincida com o seu próprio... Más-línguas ;-)