O CRIE (Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola) responsável pelacoordenação pela Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis, lá deve ter achado que lhe ficava bem dizer qualquer coisa sobre o assunto, sem dizer nada, e enviou um longo email às Escolas para dizer:
1. A culpa foi da DREL - "Maugrado idêntico empenho, a DREL, Direcção Geral de Educação de Lisboa, devido ao phasing-out do PRODEP, confrontou-se com limitações muito significativas de financiamento o que levou a que se optasse por uma distribuição em duas fases"
- Devido ao quê?! Afinal a ideia da DREL (porquê só a DREL?) de dar os portáteis em 2 fases foi devido a um estrangeirismo desconhecido da maioria dos mortais (será um círus?)
2. A culpa foi da da DREL - "Contactada a DREL rapidamente se identificou qual o lapso: em vez da entrega de um pouco mais de metade dos computadores a cada escola, entregaram-se todos os computadores a menos de metade das escolas!"
- Isso já sabíamos. Quem foi afinal responsável pelo "lapso"? Queremos nomes.
3. A DREL não sabia o que fazer - "Infelizmente o mal já estava feito e havia que tomar uma decisão sobre o que fazer (...) Este processo será naturalmente conduzido pela DREL, que entretanto articulará com as escolas a melhor forma de proceder, ficando de qualquer forma o apelo à Vossa compreensão"
- A decisão foi tão ridícula (devolver metade dos portáteis recebidos), que não chegam mencioná-la...
- Contamos com a solidariedade da CRIE, com os portáteis é que não...
- "Eventual perturbação"?! Que ideia, as escolas só estavam a contar com 24 portáteis e não veio nenhum até agora, como é que podem pensar que isso represente uma "eventual" perturbação?! E já agora, os projectos são para executar, quando muito serão reformulados, mesmo sem portáteis... "Colocamo-vos"?! Ah pois colocam-nos, colocam-nos...
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