"Queremos exames!". Quantas vezes já ouvimos alunos a dizer isto...
Cerca de zero vezes, para ser preciso. Porque é que eu acho que os alunos beneficiam dos exames? Porque é que eu quero ser avaliado por exames?
P.S.: Para que fique claro: defendo exames nacionais no 6º, 9º e 12º, a valer, no mínimo, 50% da nota. E regeito o sistema de há uns anos, em que se podia não ir a exame, se se tivesse boa nota atribuida pelo professor. Vai contra tudo o que ennumerei anteriormente.
Já agora, leiam isto, que mostra que os exames a valer 50% seria mais vantajoso para os alunos, do que o actual modelo, em que contam 30%. É um raciocínio matemático (podia estar na Teuria dus Numaros). Se quiserem comentar, façam-no neste post e não no antigo...
P.P.S.: A próxima Pergunta da Semana será novamente sobre este tema.
Cerca de zero vezes, para ser preciso. Porque é que eu acho que os alunos beneficiam dos exames? Porque é que eu quero ser avaliado por exames?
- Antes de mais nada, é uma questão de princípio. Eu quero ser avaliado pelos meus conhecimentos, e não quero ser prejudicado pela avaliação subjectiva de um professor. Os professores são humanos, têm sentimentos. E esses sentimentos podem levar a um erro na avaliação, ou a alguma parcialidade. Por isso a avaliação deve ser feita por um exame nacional, igual para todos os alunos. Só assim se pode avaliar objectivamente os conhecimentos dos alunos.
- Muitos alunos beneficiariam dos exames nacionais como elemento principal da avaliação. Porque existem muitos professores incompetentes, ou que não nasceram para a docência. Mas vivem dela. E porque muitos alunos podem não ter aquela imagem de "estudiosos" que os professores querem, mas realmente estudam. Com os exames, é que se vê quem é que é mesmo "aplicadinho". Não é pela postura corporal e olhar interessado...
- O exame é nacional, e isso ajuda à justiça.
- Integrado na Educação centrada no Aluno, os exames como principal instrumento avaliativo fazem ainda mais sentido. Eu acho a "avaliação contínua" uma hipocrisia. Porque defendo um modelo em que as aulas são opcionais até que o aluno deixe de ter boas notas. Avaliação aula a aula é avaliação de nada. É subjectividade, é simpatia e graxismo. Na Escola deve-se avaliar concretamente os conhecimentos, de onde quer que eles venham. Se eu acho que tiro maior proveito de uma hora e meia a estudar na sala de estudo do que a ter aula, e se acho que assim consigo obter mais conhecimentos, e realmente consegui-lo, qual é o problema? O problema é a indepenência e autonomia, que são pouco toleradas na Escola de hoje.
- Depois, os exames são feitos por uma comissão que deve criar exames adequados à média e com os conhecimentos que ache que os alunos devem ter. Por exemplo, o exame de Matemática do 9º ano do ano passado tinha muito mais de raciocínio do que de matéria. Porque o GAVE achou que era essa a parte mais importante da Matemática. Concordo. Outros discordarão. É por isso que a avaliação tem de ser nacional. Porque uns fazem a avaliação de uma maneira e outros de outra... e isso assim não pode ser...
P.S.: Para que fique claro: defendo exames nacionais no 6º, 9º e 12º, a valer, no mínimo, 50% da nota. E regeito o sistema de há uns anos, em que se podia não ir a exame, se se tivesse boa nota atribuida pelo professor. Vai contra tudo o que ennumerei anteriormente.
Já agora, leiam isto, que mostra que os exames a valer 50% seria mais vantajoso para os alunos, do que o actual modelo, em que contam 30%. É um raciocínio matemático (podia estar na Teuria dus Numaros). Se quiserem comentar, façam-no neste post e não no antigo...
P.P.S.: A próxima Pergunta da Semana será novamente sobre este tema.
5 comentários:
Os exames não são a solução para tudo. São feitos por pessoas e, portanto, são falíveis (o GAVE aí está para o provar...).
A avaliação contínua é importante; um ano escolar não pode estar dependente apenas de um exame, que pode correr mal, calhar num dia de dor de dentes, dores menstruais, gases ou ressaca... Lá se vai a oportunidade de mostrar tudo o que se sabia.
Os exames só conseguem dar conta de uma parte das aprendizagens e das competências desenvolvidas. às tantas, anda tudo literalmente a estudar para os exames, learn to forget...
"Os exames só conseguem dar conta de uma parte das aprendizagens e das competências desenvolvidas"
Claro. E é essa parte que deve ser avaliada SOBRETUDO tendo por base os exames NACIONAIS a valer 50% ou mais.
Os conhecimentos só podem ser avaliados objectivamente e não subjectivamente, como acontece agora. E o aluno não pode ir à 2º chamada, se estiver doente, ou incapaz fisicamente de ir ao exame... não é por aí.
Por mim, acho que deve haver exames nacionais.Já não concordo com essa de que se pode não ir às aulas.A menos que considere que, na sua maioria, são absolutamente inputeis.Mas porque não, então, suporinir os professores- gente que parece atrapalhar tanto...
corrijo uma gralha:
onde se lê inouteis deve ler-se, naturalmente, inúteis.
Parabéns pelo blog, venho cá de vez em quando! Delicio-me! A que gostei mais foi "A banhada dos portáteis" porque à medida que ía lendo deparava comigo à gargalhada! Gostava que desse uma olhadela no meu blog especialmente no post [EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA DO 9º ANO . LÁPIS E LAPISEIRA, QUAIS AS DIFERENÇAS?]
Bons posts:)!
Um Abraço, devemos ser colegas!
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