O problema da escola pública é esse mesmo: ser pública.
Sendo aplicadas as medidas dos privados, só alguns iriam a exame, só alguns conseguiriam o 9º ano, só alguns frequentariam a escola.
As escolas privadas estão bem posicionadas no ranking porque se o ensino fosse uma enorme escola privada, talvez os resultados fossem melhores, mas só entrava na escola os filhos de boas famílias...
Antes, a estratégia deve ser tomar o caminho contrário ao das escolas privadas. Temos de ter consciência que não é possível andarmos a tentar imitar os privados, porque isso é inviável pelos recusros humanos e tecnológicos necessários, pela universalidade da escola pública, pelas diferenças dos alunos que a frequentam. O caminho deve ser o oposto.
Devemos assumir que a escola é pública e ir por um caminho que possa melhorar o ensino. Esse caminho é o oposto das privadas que apostam na autoridade do professor, no respeito, no respeitinho e nas famílias, mas deve ser um caminho à margem de todas estas utopias que são inviáveis e incompatíveis com uma escola aberta a toda a população. O caminho para a escola pública é ir à raiz, ao que deu origem à escola: o aluno.
Pensar no aluno, fazer a escola para o aluno, respeitar o aluno e, caso um indivíduo perturbar uma aula, expulsá-lo da aula, a bem dos outros alunos. Mais vale 24 alunos na mão que 25 a voar!
Se queremos uma escola aberta, diversificada, desperconceituosa, moderna, eficaz e assima de tudo PÚBLICA, o caminho tem de ser esse. E quem quiser moral e bons costumes que meta o filho numa escola de freiras!
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