No DN, ficamos a saber que, interpelados sobre o assunto, o primeiro-ministro José Sócrates e a ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues não se mostraram preocupados por estarem a estimular o trabalho infantil. "O evento foi organizado por uma empresa que é profissional e por isso quis mostrar como funciona o equipamento", explicou a ministra. No final da apresentação, Sócrates congratulava-se pelo Plano Tecnológico: "com este projecto, o Estado cumpre o seu dever de liderar, de mostrar o caminho".
- Sugestão I: porque não se contrata a referida empresa para organizar eventos exemplares noutras áreas da educação? Estou mesmo a ver o sucesso de uma encenação de exames nacionais, com funcionários do ME a fazerem de professores e um casting a fornecer as crianças e jovens que fariam os exames encenados com resultados excepcionais, por exemplo.
- Sugestão II: a 30€ por manhã, nem era preciso ir buscar meninos a casa num casting, de certeza que não haveria aluno (nem professor) da escola pública a apupar a Ministra e o Primeiro. Era só combinarmos antes. Aplausos garantidos.
- Sugestão III: neste país cada vez mais insatisfeito e ingovernável, não se poderia substituir os portugueses em geral por um casting mais submisso e satisfeito?
3 comentários:
Há que tempos somos figurantes numa palermice pegada.
Tudo neste país, e em especial no que se refere à educação,saúde e justiça, me mete apenas NOJO!Do mais ínfimo dos assessores dos assessores dos assessores dos assessores...dos subsecretários e directores gerais, ao Chefe!
E parece que futuramente cada um dos cerca de 400 deoutados vão ter direito a um assessor! Enquanto o Zé Povinho for pagando...sendo espremido até ao tutano...
Desculpem o desabafo!
...
Não há palavras...
...
mesmo...
[Boas férias ;)]
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