Ora isto leva o Jumento a solicitar aos sindicatos dos professores uma explicação "pois não quero acreditar que o professor que deixou de faltar esteja mais preocupado com o incómodo que traz a um colega do que deixar trinta alunos sem aula."
Não quer nem deve. O milagre estranho não deve ser assim tão difícil de entender: basta ir ao bolso dos professores, no imediato e a médio prazo (aliás, funcionaria com qualquer profissão, aposto...):
- Faltou, fica para trás na fila para aceder ao topo da carreira, mesmo que tenha faltado por licença de maternidade (antes tivesse abortado...) ou tivesse uma doença prolongada...
- "(...) Segundo a proposta do Ministério da Educação (ME), o processo de selecção para a categoria de titular, a mais elevada da nova carreira, vai ter em conta todas as faltas, licenças e dispensas dos candidatos entre os anos lectivos 2000/01 e 2005/06, mesmo que tenham sido dadas por doença ou maternidade, por exemplo."
Está desvendado o "milagre": são rosas, senhores, são rosas...
Leia-se hoje no Jumento a carta a um jovem licenciado candidato a juncionário público. Tem assustadoramente muito a ver com o que se tornará a fantochada da avaliação e subsequente carreira dos professores...
1 comentário:
Além das hipóteses que avançou, há sempre que ter em conta a hipótese da notícia de encomenda. Sinceramente, iria mais por aí.
Sobre o concurso para prof. titular, permita-me sugerir um veneninho: um cartoon.
:-)
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