"Os alunos dos cursos do ensino secundário mais orientados para o prosseguimento de estudos vão passar a ser sujeitos, obrigatoriamente, a uma avaliação oral nas disciplinas de Português e língua estrangeira e a uma avaliação prática nas cadeiras científicas.
De acordo com uma portaria do Ministério da Educação, que aguarda publicação em Diário da República, a oral a Português valerá 25 por cento da nota, enquanto a mesma prova na disciplina de língua estrangeira terá um peso de 30 por cento."
Sinceramente, nem sei o que é uma prova oral. É um questionário que se tem de responder falando, em vez de escrever, suponho...
Porquê a Português e Inglês? Talvez porque são línguas... mas por exemplo, em Inglês: vão avaliar o nosso accent? É que se vão, não se esqueçam que o Inglês tem muitos sotaques pelo mundo inteiro. No RU, nos EUA, na Índia, na Austrália, em vários países de África etc... Se querem brittish accent, escolham melhor os professores que nos põem à frente, que alguns...
Parece-me que isto das provas orais é mais um stress. Não traz nada a não ser preocupação e stress acrescido aos alunos, por saberem que conta 25% da nota. Nem sequer é muito justo, porque muita gente tem dificuldade em expressar-se oralmente, e pode parecer que não sabe as respostas, embora saiba, se tivesse tempo para pensar e escrever.
Eu por mim, continuo a defender os exames nacionais como a forma mais objectiva, imparcial e justa de avaliar os conhecimentos objectivos adquiridos ao longo do ano.
sexta-feira, setembro 28, 2007
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3 comentários:
E como avaliar a expressão oral, que tem vindo a merecer maior atenção nos currículos nos últimos anos e a conquistar espaço nas
Eu concordo. Aliás, os exames de equivalência à frequência do 11ºano têm obrigatoriamente 1 prova oral que conta 30%.
O problema é que com turmas de 29 alunos, com níveis diferentes, é preciso muita estratégia para os pôr a falar em Inglês numa aula. Eu consigo, mas que é difícil, é.
E depois , cada vez mais há que insistir na colocação de voz, no olhar, no falar claro e pausadamente, etc.
No futuro, muitos alunos terão de se expressar oralmente nesta língua. Não vale só desenvolver a escrita e a leitura.
"Parece-me que isto das provas orais é mais um stress."
Não é stress é o cérebro a querer começar a trabalhar.
É de aproveitar.
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