terça-feira, dezembro 19, 2006

Mais nada?

Parece que não tem fim o rol de actividades que a Escola desempenha, e a imaginação da ministra não conhece limites...

Quem fará as provas? Quem as corrigirá? Também vai sobrar para escolas?!

Foge, Manel, que lá vem mais feijão!


Testes de língua portuguesa a estrangeiros passarão a ser feitos nas escolas portuguesas

19.12.2006

Os testes de língua a que todos os estrangeiros que queiram obter a nacionalidade portuguesa têm de submeter-se vão passar a ser feitos nas escolas. As provas de diagnóstico terão de ser concebidas especialmente para esse efeito, cabendo ao Ministério da Educação a gestão do processo. As novas regras pretendem assegurar que a "aferição do conhecimento de língua portuguesa passa a efectuar-se por meios tecnicamente mais aptos do que os anteriormente previstos", lê-se na portaria publicada na última sexta-feira em Diário da República. Até aqui esta função era assegurada pelo notariado ou secretarias das câmaras municipais de residência do interessado. A lei prevê um modelo de prova destinado aos candidatos entre os 10 e os 14 anos e uma outra para maiores de 14. Os testes nas escolas realizar-se-ão, por regra, de três em três meses. De resto, as normas são semelhantes às dos exames nacionais do básico e secundário, com a realização das provas a ser vigiada por professores especialmente designados para o efeito e quaisquer tentativas de fraude a serem sancionadas com a anulação dos testes. A portaria estabelece ainda que as provas de diagnóstico são classificadas de 0 a 100 por cento, sendo a classificação final expressa em Aprovado (nota igual ou superior a 50 por cento) ou Não aprovado. Os testes têm a duração de uma hora e incluem perguntas de resposta fechada relativas à "compreensão da leitura" de anúncios, notícias ou textos informativos, por exemplo, e uma segunda parte em que os candidatos têm de escrever uma composição com um determinado número de palavras. I.L.

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