sábado, março 01, 2008

Em Torres Vedras as velas, em Lisboa a Ministra!

"Centenas de professores da Região Oeste, vestidos de preto, estão concentrados hoje à noite em Torres Vedras, numa vigília de protesto contra as medidas do Ministério da Educação, empunhando cartazes em que manifestam a sua revoltaOs professores ouvidos pela agência Lusa criticam as mais recentes medidas do Ministério, como a avaliação ao seu desempenho, o novo modelo de gestão das escolas e o novo estatuto do aluno.
«O que me faz estar aqui é o facto destas medidas estarem a trazer muita instabilidade e prejuízo efectivo à actividade educativa» , afirmou Maria João Alves, professora do ensino secundário.
«É muita legislação, toda nova, a meio de um ano lectivo e toda para entrar em vigor ontem» , apontou a docente.
«Os professores gastam muitas horas para analisarem estas medidas e isso causa muita instabilidade. Acho que isto é de quem não tem ideia de como uma escola funciona» , sublinhou Maria João Alves, docente em Torres Vedras.
Uma das organizadoras do protesto, Conceição Margaça, explicou que o movimento dos docentes surgiu «à margem dos sindicatos» porque os professores «estão unidos em querer mostrar o seu descontentamento»."


Também na TSF, no Público e por aqui

3 comentários:

Anónimo disse...

Mais duas nódoas negras no nosso caminho:
o Pres.da República, que não comenta este assunto por estar (diz ele) no centro de um conflito político-partidário(!);
o coitado do Albino Vieira, que quer que os professores se calem e deixem o processo andar para a frente, para se poderem ocupar exclusivamente do interesse dos alunos (ou dos seus filhos) - como se os professores não tivessem filhos nas escolas!

Anónimo disse...

Não deixem de votar na pág. do Público online sobre se o processo de avaliação deve ou não continuar para este ano lectivo.

RioDoiro disse...

Essa coisa de se dizer que a avaliação é má por ser demasiado burocrática parece-me mais um tiro no pé.

A generalidade dos professores sempre tem adorado dedicar-se a coisas inúteis desde que pudesse dedicar tempo lectivo a essas tarefas.

Coisas giras ...

Caso os professores avaliadores tivessem possibilidade de avaliar sendo dispensados de outras tarefas, manter-se-ia a acusação?

.